A Mostra de Cinema de Iguatu teve a sua primeira edição no final de 2009, quando o cinema cearense desabrochava de forma muito inspiradora, com um leque diverso de possibilidades narrativas. Nosso recorte sempre foi o cinema brasileiro, suas obras, artistas e profissionais. Existia e há o desejo de aproximar a tela do público através de conversas com realizadores, profissionais do audiovisual, debates, oficinas e workshops. A formação profissional sempre foi um dos pilares da Mostra, porque além de espectadores, acreditamos na possibilidade de criação, registro e memória.
Os desafios da continuidade do projeto sempre estiveram e estão presentes: levar cinema para uma cidade sem salas de cinema é desafiador, mas também é encantador! Muitas, foram as vezes que vimos pessoas indo ao “cinema” pela primeira vez: o encantamento, a emoção e a descoberta de universos novos, de identificação, de questionamentos. Manter o interesse do público, tornar o evento audiovisual em um dos mais relevantes do interior do Estado não é uma tarefa fácil, mas ela é carregada de particularidades que nos une e nos faz querer uma Mostra cada vez melhor, mais potente e diversa.
Passado mais de uma década, é gratificante poder compreender que a jornada da Mostra nesse tempo é de encontro, trocas e possibilidades. É cultural e social, cumprindo uma lacuna que o poder público muitas vezes não cumpre. Nos reinventamos muitas vezes, mas sem perder a essência do que acreditamos e sem desviar do caminho que a Mostra seguirá trilhando, que é o de aproximar narrativas, sejam elas ficcionais ou não, de trazer pessoas para perto, de construção, e claro, de muito amor ao cinema.





Equipe
Quem faz a Mostra acontecer






















